5 Sinais de que é hora de substituir sua cadeira de rodas

Estas recomendações podem ser desde modelos padrão ou básicos, até modelos de alta tecnologia e alta qualidade, uma vez que geralmente a vida útil funcional de uma cadeira de rodas depende do uso e do tipo de atividades que o usuário realiza, assim como do tempo de uso diário e do ambiente em que é utilizada. Por exemplo: alguém que vive em uma área urbana com superfícies mais planas e bem cuidadas, pode ter menos desgaste na cadeira em comparação com alguém que vive em uma área rural, com terrenos irregulares e mais exigentes, o que requer maior resistência na mobilidade.

Falando de uma cadeira de rodas bem cuidada e com uma boa manutenção, ela pode durar de 5 a 10 anos, nas cadeiras ativas. Existem até cadeiras que, devido aos materiais utilizados, podem durar mais de 10 anos, mas funcionalmente, devido à estrutura do material, é recomendável que a vida útil funcional de uma cadeira seja de 5 anos.

No caso das cadeiras de rodas padrão ou de transferência, esse tempo é diferente, pois essas cadeiras são projetadas apenas para transferências de até duas horas, em superfícies relativamente acessíveis, e não para uso intensivo. Portanto, o tempo de vida útil nesse caso depende também do uso diário e do tipo de mobilidade, mas geralmente é de cerca de dois anos. Além disso, ao contrário das cadeiras de rodas ativas, não é recomendável fazer reparos nesse tipo de estrutura, pois geralmente elas podem perder sua resistência e desalinhamento.

1. Danos e Corrosão:

Os danos que podem levar à substituição de uma cadeira de rodas geralmente são causados por fatores externos, como um acidente ou impacto significativo. A maioria das estruturas das cadeiras de rodas ativas, ou de uso diário, é resistente ao uso e ao manuseio e, geralmente, não apresenta danos estruturais, a menos que haja um defeito de fábrica no tubo ou na solda. No entanto, danos externos causados por choques ou impactos podem ocorrer. Em áreas próximas a praias ou em regiões quentes e úmidas, outro fator a ser considerado é a corrosão, que pode enfraquecer ou quebrar os materiais mais rapidamente. A aplicação de uma boa camada de tinta eletrostática pode ajudar, mas mesmo assim, a corrosão é um fator importante a ser considerado para a vida útil da cadeira de rodas.

2. Mudanças nas Medidas:

Outra razão para substituir uma cadeira de rodas, são as mudanças nas medidas do usuário, como largura, profundidade e altura, incluindo aumento ou diminuição de peso. Alguns fornecedores oferecem opções de crescimento em cadeiras pediátricas, permitindo o ajuste de algumas partes da cadeira em até 10 cm, para que ela seja utilizada por um período mais longo, e não precise ser substituída após apenas um ou dois anos. No caso de cadeiras para adultos ou cadeiras padrão, as mudanças nas medidas podem ser mínimas ou inexistentes, e nesses casos, é necessário substituir toda a cadeira.

3. Atualização de acessórios:

Em vez de substituir toda a cadeira, pode ser necessário atualizar acessórios que não estão fixados à estrutura, mas que são importantes para a funcionalidade e os benefícios da cadeira de rodas. Por exemplo: os rolamentos dianteiros e traseiros podem ser substituídos por modelos mais leves, mais rápidos, mais resistentes ou esteticamente mais atraentes, dependendo das preferências e possibilidades do usuário. A substituição e manutenção de componentes, como pneus e rolamentos, depende do uso e do tempo de uso. Existem várias opções de materiais, medidas e benefícios disponíveis.

Embora muitas cadeiras venham com almofadas e encostos básicos de fábrica, é recomendável trocá-los por modelos de maior qualidade, conforto e resistência, especialmente para usuários que passam mais de seis horas por dia na cadeira. Isso permitirá mais tempo e conforto para o usuário, evitando sequelas causadas por má postura. Também existem opções de materiais, medidas e benefícios disponíveis para escolher.

4. Avanço nas complicações da saúde:

Em alguns casos, devido à evolução de uma condição médica ou sequelas dela, é necessário fazer a troca da cadeira para garantir mobilidade e segurança nos deslocamentos e permanência na cadeira de rodas. Por exemplo, em casos de esclerose múltipla, uma doença degenerativa e progressiva, é necessário substituir a cadeira por um modelo mais amplo ou mais estreito, com mais acessórios e funções, às vezes passando de um modelo manual para um modelo motorizado com funções eletrônicas, de acordo com a progressão da doença.

5. Você quer uma nova cadeira?

O mais importante é lembrar que a cadeira de rodas, especialmente as personalizadas, deve ser adaptada às medidas e necessidades reais do usuário, e não o contrário. Portanto, é importante procurar nossos representantes para obter orientação e avaliação, a fim de ter um equipamento especificamente adequado às suas necessidades e possibilidades.